Escrever como autocuidado
Escrever como quem se cuida
Tem dias em que a gente não consegue explicar o que sente. Mas consegue escrever.
A escrita tem esse dom: ela organiza o caos, desamarra os pensamentos e transforma sentimento em palavra. E quando escrevemos sem pressa, sem filtro, sem medo do que vai sair, algo dentro da gente se acomoda.
A escrita terapêutica é isso: uma forma de se ouvir. Um ritual de autocuidado. Uma conversa honesta com você mesma, onde não há julgamento, só acolhimento.
Às vezes, tudo começa com o simples gesto de abrir um caderno bonito. Um espaço pensado com carinho, que acolhe o que a gente sente sem pressa. Um lugar só seu, com páginas que escutam em silêncio.
E eu, particularmente, também acredito que escrever é também um gesto de fé. Fé de que você consegue. Fé de que a vida, mesmo nos dias difíceis, ainda é bonita.
Então hoje, o convite é simples: escreva algo. Pra você. Por você. Sem objetivo, sem pressa. Só escreva.
E sinta como é bom se escutar com calma.